9 Formatos de JSON que Toda Dev Deveria Conhecer

Bom dia! 💗

JSON é um dos formatos mais populares no desenvolvimento moderno: simples, leve e presente em praticamente toda API.

Mas o que muita gente não sabe é que existem variações do JSON, cada uma criada para resolver problemas específicos: validação, semântica, mapas, big data e muito mais.

Neste artigo, vamos ver 9 formatos e extensões JSON que toda pessoa desenvolvedora deveria entender.

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1. JSON Clássico

O formato padrão que todo mundo conhece: estruturado em pares chave: valor, arrays e objetos.

É usado em:

  • APIs REST
  • Configurações
  • Comunicação entre serviços
  • Armazenamento de dados

Exemplo:

{
  “name”: “Maria”,
  “job”: “Developer”
}

2. JSON-LD

JSON-LD (JSON for Linked Data) adiciona significado ao JSON usando os campos @context e @type. Ele descreve o que os dados representam, não apenas seus valores.

Muito usado para:

  • SEO e rich snippets do Google
  • Schema.org
  • Knowledge Graph
  • Dados semânticos

Exemplo:

{
  “@context”: “https://schema.org”,
  “@type”: “Article”,
  “headline”: “8 bibliotecas de JavaScript para gráficos”,
  “author”: “Mulheres Programando”
}

3. JSON Schema

JSON Schema é um formato para descrever e validar outros JSONs.
Ele funciona como uma “tipagem para JSON”.

Usado para:

  • validação de payloads,
  • documentação de APIs,
  • form builders dinâmicos.

Exemplo:

{
  “type”: “object”,
  “properties”: {
    “title”: { “type”: “string” },
    “views”: { “type”: “number” }
  },
  “required”: [”title”]
}

4. JSON5

JSON5 torna o JSON mais flexível e fácil de escrever.

Ele permite:

  • comentários //
  • vírgulas no fim das linhas
  • keys sem aspas
  • números em hexadecimal

Exemplo:

{
  // Comentário permitido
  author: “Maria”,
  version: 5,
}

5. GeoJSON

Um formato JSON criado para representar informações geoespaciais, como:

  • coordenadas,
  • rotas,
  • polígonos,
  • áreas.

Muito usado em mapas interativos.

Exemplo:

{
  “type”: “Point”,
  “coordinates”: [-46.63, -23.55]
}

6. JSONP

Antiga solução para requisições cross-domain usando <script>.
Hoje está quase obsoleto, mas ainda aparece em sistemas legados.

Exemplo:

callback({
  “name”: “Maria”
});

7. NDJSON (Newline-Delimited JSON) ou JSONL

Formato de JSON por linha, ótimo para:

  • logs,
  • pipelines de dados,
  • processamento em streams,
  • big data.

Exemplo:

{”id”:1,”event”:”login”}
{”id”:2,”event”:”click”}

8. OData JSON

Padrão usado por APIs OData, comum em ambientes corporativos.
Traz metadados padronizados como @odata.context.

Exemplo:

{
  “@odata.context”: “/users/$metadata#users”,
  “value”: [
    { “id”: 1, “name”: “Maria” }
  ]
}

9. JSDL e Outros Formatos Semânticos

Existem outras variações voltadas para workflows, dados conectados e automação, geralmente extensões do JSON-LD.

Exemplos de uso:

  • automação de tasks
  • descrições de serviços
  • pipelines de dados

Livros

Para quem quer se aprofundar ainda mais, segue algumas sugestões de leitura:


Conclusão

JSON vai muito além do básico!

Saber quando usar cada variação permite criar APIs mais claras, sistemas mais robustos e integrações mais ricas, especialmente quando falamos de validação (JSON Schema), semântica (JSON-LD) ou grandes volumes de dados (NDJSON).

Se você cria APIs, trabalha com front-end ou integra sistemas, conhecer esses formatos vai deixar seu trabalho mais fluido, moderno e eficiente!

Qual desses formatos você já conhecia?

Até o próximo artigo! ✨